Se tem uma coisa de que eu gosto no mundo é poder ver (ouvir) poetas falando sobre poesia e o fazer poético. Trata-se de uma expressão sempre única, singular. Cada um entende e faz poesia de um jeito diferente. Também é assim com a prosa, e não poderia mesmo ser de outro modo, uma vez que ambas (poesia e prosa) compõem o mistério da criação. E não há nada que me seduza mais do que isso.

Outra coisa que me seduz são algumas das certezas que trago na vida. Elas permanecem firmes, a despeito das impossibilidades, das distâncias, das dificuldades que o mundo possa impor para que elas, minhas certezas, se concretizem de fato. Uma delas é o meu encontro com o poeta Eucanaã Ferraz. Não sei quando vai ser, mas vai. E aí está o mistério novamente. Sempre ele.

Em tempo: descobri esse vídeo no ótimo blog 25 linhas em branco, da Janaína Pietroluongo. Obrigada por compartilhar, Janaína. E por me oferecer essa espécie rara de tijolo, que só consolida a casa de uma das minhas certezas.