(Para Zélia Gattai, a quem interpretei, aos 16 anos, no teatro da escola, na peça “Anarquistas Graças a Deus”)

Zélia, a eterna namorada
A companheira de lutas
Que lia os originais…
A musa, a mãe, a autora
A crítica, a revisora
Das palavras, criadora
Menininha dos Gattai!

Amante de Jorge, amado!
Anarquista e anjo alado
Que descansa, agora, em paz!
Sob a sombra da mangueira
Na morada derradeira
Ao lado de quem quis mais…

Goimar Dantas
São Paulo
19-05-08