Poesia Marginal

Poesia Marginal

Um rei vestido de ouro, soberano, reluzia… Um adeus ao final do dia despedindo-se dos mortais. Mas nas ruas, nos sinais, no vagão daquele trem ninguém reparava além, nem o via se deitar por detrás do Rio Pinheiros, de esgotos vis, marginais… E para além do...
Luar do ser tão…

Luar do ser tão…

Ontem à noite eu vi Toda a beleza da lua Grande bola, branca, nua… Linda dama a me saudar Ao esperar pelo trem, Parada, em plena Estação, Ergui os olhos do chão E encontrei o luar… Pensei em Deus, nesse instante, E agradeci, radiante Por essa visão sem par...
À sombra da mangueira

À sombra da mangueira

(Para Zélia Gattai, a quem interpretei, aos 16 anos, no teatro da escola, na peça “Anarquistas Graças a Deus”) Zélia, a eterna namorada A companheira de lutas Que lia os originais… A musa, a mãe, a autora A crítica, a revisora Das palavras, criadora Menininha...